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Belo Monte Distribui R$ 1,2 Bilhão em Royalties em Oito Anos de Operação

Maior hidrelétrica 100% brasileira reforça sua relevância econômica, social e ambiental no setor energético nacional

Desde abril de 2016, quando entrou em operação com a primeira turbina, a UHE Belo Monte vem contribuindo significativamente para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil. Ao longo de oito anos, o empreendimento já destinou R$ 1,2 bilhão em royalties, ou Compensação Financeira pela Utilização dos Recursos Hídricos (CFURH). Esse recurso é distribuído entre União, estado e municípios diretamente impactados, garantindo benefícios financeiros e estruturais que reverberam por todo o país.

Somente em 2024, Belo Monte pagou R$ 140 milhões em royalties. Esses valores, gerados pelo uso das águas do Rio Xingu para a geração de energia, funcionam como uma espécie de indenização às comunidades locais e ao governo. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) é responsável pela distribuição do montante, assegurando que os recursos cheguem ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), ao Ministério do Meio Ambiente, ao Ministério de Minas e Energia, e à Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).

Além disso, municípios e o governo do Pará, estado que abriga o empreendimento, foram contemplados com R$ 972,9 milhões desde 2016. Essas cifras têm impulsionado a economia regional, promovendo melhorias em infraestrutura, saúde, educação e preservação ambiental.

Energia Limpa e Sustentável: Uma Marca de Belo Monte

A maior hidrelétrica 100% brasileira, e a quinta maior do mundo, não é apenas um marco na geração de energia; é também um modelo de sustentabilidade. Com capacidade para atender até 60 milhões de pessoas, Belo Monte fornece 10% da demanda energética do Brasil. Além disso, é a hidrelétrica que menos emite gases de efeito estufa no bioma amazônico, reforçando seu compromisso com práticas ambientais responsáveis.

O papel estratégico de Belo Monte vai além de sua capacidade de geração. A usina atua como uma “bateria natural” para o sistema elétrico brasileiro, garantindo estabilidade e suporte em momentos de alta demanda energética. Essa característica faz dela um ativo indispensável para a segurança e confiabilidade do setor elétrico nacional.

Impacto Econômico e Social: Um Legado para o Pará

Municípios como Vitória do Xingu e Altamira, diretamente afetados pelo empreendimento, são exemplos de como os royalties transformam a realidade local. Esses recursos têm financiado obras essenciais e programas voltados à melhoria da qualidade de vida, como construção de escolas, hospitais e iniciativas ambientais.

Para a população do Pará, os investimentos representam não apenas um retorno financeiro, mas um futuro mais sustentável e promissor. “Os royalties de Belo Monte têm possibilitado o desenvolvimento de áreas prioritárias, garantindo que a presença da usina traga benefícios reais às comunidades locais”, afirma um representante do governo estadual.

Transparência e Monitoramento: Confiança no Futuro

A ANEEL atualiza periodicamente os valores de compensação financeira em sua base de dados pública, permitindo que governos e sociedade acompanhem o impacto da CFURH. Essa transparência fortalece a relação de confiança entre os diferentes stakeholders e a usina, evidenciando o compromisso com a boa governança e a gestão responsável.

Com oito anos de operação, Belo Monte consolida seu papel como um dos empreendimentos mais relevantes do setor elétrico. Sua combinação de geração sustentável, contribuição econômica e responsabilidade social a posiciona como um modelo a ser seguido.

À medida que o Brasil busca expandir sua matriz energética de forma sustentável, Belo Monte segue como exemplo de como grandes obras de infraestrutura podem equilibrar desenvolvimento, sustentabilidade e benefícios locais.

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