A medida visa fortalecer a valorização dos acionistas e sustentar a estratégia de longo prazo da ENGIE Brasil
A ENGIE anunciou nesta sexta-feira (13) a aprovação de um crédito de R$ 250 milhões em Juros sobre o Capital Próprio (JCP), correspondente a R$ 0,306 por ação. A decisão foi oficializada em reunião do Conselho de Administração, reforçando o compromisso da companhia com a valorização de seus acionistas e a sustentabilidade financeira de suas operações. A medida contempla o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2024 e será registrada contabilmente no último dia do ano.
O crédito será calculado com base na posição acionária de 19 de dezembro de 2024. A partir do dia seguinte, 20 de dezembro, as ações da ENGIE Brasil passarão a ser negociadas na modalidade ex-juros, ou seja, sem o direito ao benefício. O pagamento efetivo dos valores ainda será definido e comunicado posteriormente pela Diretoria Executiva por meio de um novo aviso aos acionistas.
Com esse movimento, a ENGIE demonstra sua solidez financeira e a capacidade de oferecer retornos consistentes aos investidores, mesmo em um cenário de desafios econômicos e transição energética global. Segundo Eduardo Takamori Guiyotoku, Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, a iniciativa é reflexo de uma gestão responsável e alinhada aos interesses dos acionistas. “Este crédito reafirma nosso compromisso em entregar valor sustentável, reforçando a confiança que nossos investidores têm na nossa estratégia de longo prazo”, afirma.
Além de beneficiar diretamente os investidores, os juros sobre o capital próprio líquidos de imposto de renda serão imputados aos dividendos obrigatórios do exercício de 2024. Essa prática segue a legislação vigente, que permite à companhia otimizar sua política de distribuição de lucros ao mesmo tempo em que se mantém dentro dos critérios de governança fiscal e tributária.
Impactos tributários e benefícios aos investidores
A companhia ressaltou que o montante bruto estará sujeito à retenção de imposto de renda na fonte, conforme as normas fiscais em vigor. Para acionistas residentes no Brasil, aplica-se uma alíquota de 15%, enquanto investidores domiciliados em países com tributação favorecida — com alíquota inferior a 20%, conforme a Lei nº 9.430/96 — estarão sujeitos à retenção de 25%. Acionistas imunes ou isentos de tributação devem apresentar a comprovação de sua condição até o dia 26 de dezembro de 2024, por meio do endereço eletrônico ou físico indicado pela ENGIE no comunicado.
O crédito será processado utilizando os dados cadastrais registrados no Banco Itaú Unibanco S.A., instituição responsável pela administração das ações da companhia. A ENGIE destacou ainda a importância de os acionistas manterem seus cadastros atualizados, a fim de evitar problemas ou atrasos no recebimento dos valores.
Estratégia sólida em meio a um mercado competitivo
A iniciativa da ENGIE reflete o foco da empresa em entregar resultados consistentes em um setor que enfrenta desafios crescentes, como a transição para fontes renováveis e a volatilidade de mercados globais. Em um contexto no qual investidores buscam segurança e previsibilidade, a empresa reforça sua atratividade, alinhando-se a estratégias que privilegiam o retorno sustentável.
Essa abordagem proativa, que une responsabilidade fiscal e alinhamento estratégico, posiciona a ENGIE como uma referência entre as companhias listadas no mercado de energia. Para Eduardo Antonio Gori Sattamini, Diretor-Presidente da ENGIE Brasil Energia, a medida é parte de um compromisso maior com a eficiência e a inovação. “Nosso papel vai além de gerar energia. Trabalhamos para fortalecer a confiança do mercado em nossos negócios e, ao mesmo tempo, contribuir com soluções sustentáveis que impactem positivamente nossos clientes, acionistas e a sociedade”, destacou.
A ENGIE, que detém uma posição de liderança no Brasil, não apenas na geração de energia, mas também em iniciativas de inovação e sustentabilidade, mantém um histórico de retorno consistente aos seus acionistas, mesmo diante de mudanças regulatórias e desafios globais no setor energético. O crédito de R$ 250 milhões em JCP é mais uma demonstração de que a companhia está preparada para continuar entregando resultados sólidos.
Consolidação da agenda de 2024
O anúncio do crédito e a organização dos pagamentos aos acionistas fazem parte do plano estratégico da ENGIE para 2024. Com uma política clara de distribuição de lucros, a companhia reafirma seu compromisso em alinhar os interesses dos investidores à evolução do mercado de energia, contribuindo para a sustentabilidade de suas operações e fortalecendo sua posição no cenário nacional.