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ONS Coloca em Consulta Externa Rotina Operacional para Flexibilizar Ofertas de Usinas Termelétricas nos Horários de Ponta

ONS Coloca em Consulta Externa Rotina Operacional para Flexibilizar Ofertas de Usinas Termelétricas nos Horários de Ponta

Medida definida pelo MME visa maior competitividade e redução de custos, com consulta aberta entre os dias 5 e 6 de novembro

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) anunciou que a Rotina Operacional RO-EP.BR.03, que regula o processo de oferta de potência pelas usinas termelétricas no Sistema Interligado Nacional (SIN), está aberta para consulta externa entre os dias 5 e 6 de novembro. A medida faz parte das diretrizes estabelecidas pela Portaria Normativa nº 88/GM/MME do Ministério de Minas e Energia (MME), que busca flexibilizar a operação das usinas termelétricas, proporcionando uma maior competitividade e adequação às condições de demanda, especialmente nos horários de pico.

A consulta externa permite que os agentes do setor de energia, em especial os operadores de usinas termelétricas, contribuam com sugestões e questionamentos sobre a rotina operacional, antes que a norma seja implementada. Segundo o MME, essa portaria tem vigência até 31 de março de 2025 e visa otimizar o atendimento nos horários de maior demanda, ao mesmo tempo em que pode contribuir para a redução dos custos operacionais do SIN.

Flexibilização e Competitividade para Atender à Demanda de Ponta

A Portaria Normativa nº 88/GM/MME estabelece que as usinas termelétricas operem de forma mais flexível, permitindo que possam atender à demanda nos horários de pico, quando o consumo de energia é mais elevado. Com essa rotina operacional, o ONS e os agentes termelétricos terão uma estrutura regulada que possibilita o ajuste das ofertas de potência conforme as condições específicas e a capacidade de atendimento de cada usina.

Essa flexibilização é uma resposta à necessidade de assegurar um fornecimento de energia estável e economicamente viável, especialmente em períodos críticos de alta demanda. A portaria contribui para que as termelétricas possam ajustar sua oferta de potência para atender as necessidades do SIN de forma mais eficiente, promovendo uma operação que visa a estabilidade do sistema e a modicidade tarifária.

Consulta Externa e Esclarecimentos para os Agentes

Durante os dias 5 e 6 de novembro, os agentes termelétricos e outros interessados no setor poderão enviar suas contribuições e observações sobre a rotina operacional ao ONS. A participação de agentes do setor é fundamental para garantir que a norma reflita as condições e necessidades do mercado e dos operadores, permitindo que o processo seja aprimorado antes de sua implementação definitiva.

Na sexta-feira, 8 de novembro, às 15h, o ONS realizará uma reunião durante a Programação da Operação para apresentar os principais aspectos da Rotina Operacional e esclarecer dúvidas dos agentes interessados. Este encontro proporcionará um espaço de diálogo sobre as mudanças e facilitará a adaptação dos agentes termelétricos às novas exigências.

Impacto no Setor e Benefícios Esperados

A implementação da Rotina Operacional RO-EP.BR.03, sob as diretrizes da Portaria Normativa nº 88/GM/MME, promete trazer diversos benefícios ao setor elétrico brasileiro. Entre os principais impactos esperados estão:

  • Redução de custos operacionais: A flexibilidade das usinas para adaptar suas ofertas conforme a demanda de ponta contribui para a eficiência do sistema e reduz os custos, o que pode refletir positivamente nas tarifas de energia para os consumidores.
  • Estabilidade do fornecimento: A operação diferenciada das termelétricas nos horários de maior demanda garante que o SIN tenha capacidade suficiente para suportar o consumo elevado, evitando interrupções e riscos de sobrecarga.
  • Aumento da competitividade: A possibilidade de operar de forma mais flexível torna o mercado de energia mais competitivo, incentivando a adaptação das usinas a novas condições de mercado e demanda.

A portaria ainda reforça a importância da participação ativa dos agentes termelétricos, que agora poderão ajustar suas operações conforme a realidade do mercado e colaborar para um sistema elétrico mais resiliente e econômico.

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