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BNDES Aumenta Financiamento em Energia Solar com R$ 1,1 Bilhão para Novos Complexos

BNDES Aumenta Financiamento em Energia Solar com R$ 1,1 Bilhão para Novos Complexos

Financiamento de Grandes Projetos Solares Marca Importante Avanço na Transição Energética Brasileira

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou a aprovação de financiamento no valor total de R$ 1,14 bilhão para dois novos projetos de energia solar, localizados nos estados de São Paulo e Ceará. Este investimento significativo visa o desenvolvimento de complexos fotovoltaicos que, juntos, adicionarão aproximadamente 402 megawatts (MW) de potência instalada ao sistema elétrico nacional, com capacidade para abastecer cerca de 524 mil residências. Com esses novos empreendimentos, o BNDES totaliza R$ 11,8 bilhões em financiamentos a projetos solares desde 2017.

Expansão da Matriz Energética Solar

Os projetos financiados incluem o complexo fotovoltaico Novo Oriente, em Ilha Solteira, São Paulo, e o Complexo Mauriti, no Sul do Ceará. Essas iniciativas reforçam a posição do BNDES como o maior financiador de energia renovável do mundo, conforme o ranking da Bloomberg, e estão alinhadas com a estratégia do governo do presidente Lula para promover a transição energética do Brasil.

“Esses investimentos não apenas destacam o papel do BNDES na promoção de energia renovável, mas também apoiam a meta do Brasil de liderar globalmente em energias limpas,” afirmou Aloizio Mercadante, presidente do BNDES. “O país já é um líder em energia limpa dentro do G20, com 89% da nossa matriz elétrica e 49% da matriz energética sendo limpa.”

Complexo Novo Oriente em São Paulo

O financiamento de R$ 805 milhões destina-se à implantação do complexo fotovoltaico Novo Oriente, que será composto por seis usinas de 40,6 MW e duas de 46 MW. O projeto contará com uma potência instalada de 254,6 MW e uma garantia física de geração de 73,5 MW médios, suficiente para fornecer energia a aproximadamente 331 mil domicílios. O Novo Oriente será conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) através de uma subestação e uma linha de transmissão de 4,35 km.

Durante a fase de construção, estima-se a criação de 2.320 postos de trabalho, com 70 empregos diretos adicionais após a conclusão das obras. “Novo Oriente é um marco na nossa estratégia de expansão da energia solar no Brasil e reforça nosso compromisso com uma matriz energética sustentável,” comentou João Marques da Cruz, CEO da EDP na América do Sul.

Complexo Mauriti no Ceará

A segunda operação envolve um financiamento de R$ 339 milhões para o Complexo Mauriti, composto por três centrais geradoras fotovoltaicas. O projeto terá uma capacidade instalada de 147,33 MW e uma garantia física de geração de 42,97 MW médios, abastecendo cerca de 193 mil residências. O financiamento cobre aproximadamente 47% do investimento total, que inclui a construção de um sistema de transmissão com uma subestação e uma linha de transmissão de cerca de 15 km.

A construção do Complexo Mauriti criará diretamente 501 empregos e outros 474 indiretamente. Após a conclusão, o projeto gerará 12 novos empregos permanentes. O empreendimento está em conformidade com o Plano Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC), que visa a mitigação do impacto climático e a promoção de energias renováveis na matriz elétrica nacional.

Impactos e Benefícios dos Projetos

Os novos complexos fotovoltaicos não apenas contribuirão para o aumento da capacidade de geração de energia renovável no Brasil, mas também apoiarão a cadeia de fornecedores de equipamentos nacionais, como rastreadores solares, que são fundamentais para a eficiência dos sistemas fotovoltaicos. Esses equipamentos, que seguem o caminho do sol durante o dia, estão credenciados no Finame e são parte essencial do desenvolvimento desses projetos.

Com esses investimentos, o BNDES continua a desempenhar um papel crucial na transformação do setor energético brasileiro, promovendo uma maior dependência de fontes de energia limpa e renovável. A expansão da capacidade de geração solar é um passo importante para atingir os objetivos de sustentabilidade e reduzir a emissão de gases de efeito estufa.

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