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Agilidade e Eficiência: Copel Reduz em 60% o Tempo de Contratação de Obras de Infraestrutura após Transformação em Corporação

Agilidade e Eficiência - Copel Reduz em 60% o Tempo de Contratação de Obras de Infraestrutura após Transformação em Corporação
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Mudanças na gestão elevam volume de contratos e garantem entregas antecipadas de subestações e linhas de distribuição de energia no Paraná

A Copel alcançou um marco significativo em sua trajetória de modernização. Um ano após sua transformação em uma corporação, a companhia registrou uma redução de 60% no tempo necessário para a contratação de obras de ampliação e melhoria da rede de distribuição de energia elétrica. Em 2024, a contratação de empreiteiras para construir subestações e linhas elétricas está sendo realizada em uma média de 61 dias, comparado aos 154 dias necessários em anos anteriores, um avanço que já se traduz em benefícios concretos para a população paranaense.

No primeiro semestre de 2024, o departamento de construção de linhas e subestações da Copel realizou 18 contratações de obras de grande porte, um aumento de 125% em relação aos oito contratos fechados em todo o ano de 2023 e 75% superior ao total de 2022. Segundo Edison Ribeiro da Silva, superintendente de engenharia de expansão da Copel, essa agilidade reflete-se diretamente na qualidade e na antecipação das entregas das obras, o que resulta em um fornecimento de energia mais confiável e robusto para os consumidores.

Novas Subestações e Ampliação de Capacidades

Dentre as obras contratadas sob esse novo modelo está a subestação Jardim Figueira, em Apucarana, que receberá um investimento de R$ 76 milhões. Esta infraestrutura de 138 mil volts irá reforçar a rede elétrica na Região Norte do Paraná, garantindo maior qualidade e segurança no fornecimento de energia.

Além das novas construções, a Copel também está ampliando a capacidade de diversas subestações já existentes. Unidades em Francisco Beltrão, Pitanga e Canteiro Segredo, todas com 138 mil volts, estão entre as que tiveram a contratação de obras acelerada, permitindo que essas instalações dobrem sua capacidade de distribuição de energia.

Flexibilidade e Gestão Eficiente

A transformação da Copel em uma corporação trouxe maior flexibilidade à gestão de contratações, permitindo, por exemplo, a antecipação na compra de equipamentos essenciais. Para a ampliação das subestações, a empresa já adquiriu 28 novos transformadores, cada um pesando cerca de 100 toneladas e com um tempo de produção de até um ano. A compra antecipada desses equipamentos é crucial para garantir que as obras sejam concluídas dentro do cronograma.

Outro benefício do novo modelo de gestão é a possibilidade de ajuste do escopo e especificações técnicas dos projetos durante o processo de contratação. Isso é especialmente relevante em grandes projetos de engenharia, como a modernização da Usina Hidrelétrica Governador Parigot de Souza, prevista para iniciar em 2025. Agora, a Copel pode adotar tecnologias mais avançadas e inovadoras, ajustando as especificações dos equipamentos para atender às necessidades atuais do mercado.

Melhorias na Gestão de Contratações

A agilidade nos processos também é resultado de melhorias na qualidade da gestão das contratações. De acordo com Edison Ribeiro da Silva, o novo modelo permite um diálogo mais aberto com os fornecedores, onde a Copel pode esclarecer suas demandas e elevar as exigências de qualidade. Essa abordagem mais transparente e colaborativa reduz os riscos de atrasos e falhas nas obras, como ocorria anteriormente sob as regras rígidas da Lei das Estatais.

Anteriormente, as limitações impostas pela lei federal nº 13.303/2019 dificultavam a comunicação prévia com os candidatos, o que levava a problemas como propostas com valores excessivamente baixos, que muitas vezes resultavam em abandono de obras, obrigando a companhia a iniciar novos processos licitatórios, aumentando prazos e custos. Além disso, a empresa frequentemente enfrentava embargos judiciais de concorrentes derrotados em licitações, o que também atrasava as obras.

Graziella Costa Gonçalves, gerente do departamento de construção de linhas e subestações, explica que o novo modelo permite que os potenciais fornecedores tenham uma visão mais clara das obras e dos riscos, o que muitas vezes se traduz em propostas com preços mais competitivos. Ela também destaca que a Copel manteve as exigências de habilitação técnica previstas na lei federal, mas implementou novos critérios de avaliação que garantem a seleção de empresas qualificadas, minimizando os riscos de atrasos e falhas.

Impactos Positivos na Sociedade

A transformação da Copel em uma corporação trouxe ganhos significativos na gestão das obras e na eficiência dos processos, resultando em uma relação mais transparente e colaborativa com os fornecedores. Esse novo modelo de operação não apenas acelera a execução de projetos, mas também garante que a sociedade seja beneficiada com investimentos em infraestrutura elétrica de alta qualidade.

Com uma abordagem que privilegia o diálogo, a transparência e a construção de confiança, a Copel continua a aprimorar seus processos, garantindo que os investimentos realizados gerem retorno em forma de um sistema elétrico mais robusto e confiável, beneficiando diretamente os consumidores paranaenses.

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