Desempenho eólico nas regiões do Nordeste e Rio Grande do Sul mostra variações significativas em relação à média histórica
A EPE divulgou a atualização do Boletim Trimestral de Energia Eólica com os dados referentes ao primeiro trimestre de 2024. O boletim apresenta uma análise detalhada da densidade de potência do vento em diversas regiões do Brasil, utilizando dados do Sistema AMA (Sistema de Acompanhamento de Medições Anemométricas).
Desempenho no Nordeste:
Nas três regiões do nordeste brasileiro (Pernambuco, Litoral Nordeste e Interior Nordeste), a densidade de potência do vento foi, em geral, abaixo da média histórica (janeiro de 2017 a março de 2024) durante os três primeiros meses do ano. A única exceção foi registrada no Interior do Nordeste, onde a densidade de potência em fevereiro superou a média histórica.
Desempenho no Rio Grande do Sul:
No Rio Grande do Sul, a densidade de potência do vento em janeiro foi próxima à média histórica, enquanto fevereiro apresentou valores acima da média. Entretanto, março registrou uma densidade de potência abaixo da média histórica.
Comportamentos Mensais nas Regiões:
- Interior do Nordeste: Inclui Bahia, sul do Piauí e oeste de Pernambuco.
- Litoral do Nordeste: Abrange parques desde o Maranhão até a Paraíba.
- Pernambuco: Especificamente a região de Garanhuns.
- Rio Grande do Sul: Variabilidade nas medições de densidade de potência ao longo dos meses.
Índices Apresentados no Boletim:
Índice de Energia: Este índice caracteriza o potencial energético eólico ao longo do tempo. Seu cálculo baseia-se na densidade de potência do vento e é expresso como a razão entre a densidade de potência mensal e a média aritmética do período de análise (janeiro de 2017 a março de 2024).
Índice de Produção:O Índice de Produção caracteriza o potencial de transformação da energia eólica em energia elétrica. Ele é calculado a partir dos dados de velocidade do vento a uma determinada altura e da curva de potência da turbina, expresso como a razão entre o fator de capacidade mensal e a média aritmética do período de análise.
Essas análises são cruciais para entender o comportamento e o potencial eólico das regiões ao longo do tempo, possibilitando uma melhor gestão e planejamento dos recursos energéticos.
Para uma análise mais detalhada e interativa dos dados, acesse o dashboard.