Boletim do ONS aponta previsões otimistas para a carga de energia elétrica e níveis de armazenamento nos subsistemas do país
O ONS divulgou, através do Programa Mensal de Operação (PMO), uma revisão das estimativas para o final de março, indicando uma aceleração da demanda de carga no Sistema Interligado Nacional (SIN) e em todos os subsistemas brasileiros. O SIN deve registrar um avanço de 4,4%, enquanto as previsões indicam crescimentos expressivos em todas as regiões.
O destaque fica para a região Norte, onde é esperada uma expansão de 8,0%. No Nordeste, a estimativa é de um aumento de 5,8%, seguido pelo Sudeste/Centro-Oeste, com crescimento previsto de 4,5%, e pelo Sul, com uma projeção mais modesta de 1,0%. Esses números representam comparações entre as perspectivas de março de 2024 e o mesmo período do ano anterior.
Apesar do otimismo em relação à demanda de carga, as projeções para a Energia Natural Afluente (ENA) seguem abaixo da média histórica para o período úmido, com declínios em três subsistemas em comparação com resultados anteriores. Espera-se que a ENA atinja 60% da Média de Longo Termo (MLT) no Sudeste/Centro-Oeste, 95% da MLT no Norte, 54% da MLT no Nordeste e excepcionalmente 112% da MLT no Sul até o final de março.
Quanto à Energia Armazenada (EAR), todas as regiões devem atingir níveis superiores a 60% ao final do mês, com destaque para o Norte com 96,3%, seguido pelo Nordeste com 70,8%, Sudeste/Centro-Oeste com 66,7% e Sul com 60,7%.
O Custo Marginal de Operação (CMO) permanece em R$ 0,04 para todos os subsistemas, indicando estabilidade nos custos operacionais da energia elétrica no país.