Memorando de entendimento foi assinado para acelerar a transição energética de maneira justa e inclusiva
Durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 28), realizada em Dubai, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participou da assinatura de um memorando de entendimento entre o Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Mundial. O acordo visa desenvolver mecanismos de financiamento para toda a cadeia de valor do hidrogênio de baixo carbono, abrangendo projetos como captura de carbono, eletrolisadores, logística e infraestruturas compartilhadas.
O memorando também inclui o compartilhamento de conhecimentos para estimular investimentos em hidrogênio de baixa emissão de carbono no Brasil, fortalecer os recursos existentes e promover um diálogo mais amplo no país e no mundo sobre esses temas. A parceria entre BNDES e Banco Mundial prevê uma linha de crédito de até US$ 1 bilhão para apoiar projetos de hidrogênio.
Durante seu discurso, o ministro Alexandre Silveira destacou que a parceria trará dinamismo e reduzirá os custos de projetos de larga escala, acelerando a transição energética de forma justa e inclusiva. Ele ressaltou que o Brasil terá mais acesso ao financiamento para a transição energética, colocando o país na vanguarda da economia verde.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou a importância da parceria para promover uma reindustrialização verde no Brasil e diversificar a matriz energética do país. O ministro Silveira enfatizou que o Brasil está comprometido com a transição energética e destacou o papel fundamental do presidente Lula na liderança do Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2).
A parceria entre BNDES e Banco Mundial é considerada um passo consistente para viabilizar investimentos em projetos de hidrogênio de baixo carbono no Brasil, impulsionando a economia, gerando empregos e contribuindo para o desenvolvimento sustentável do país. O evento também marcou a aprovação na Câmara dos Deputados do Projeto de Lei do Hidrogênio, resultado do diálogo entre o governo brasileiro e o parlamento.