Companhia já migrou 37% de suas unidades para o mercado livre de energia e projeta atingir 76% de operações com matriz limpa até o final de 2025
O Grupo Elfa, rede de serviços e soluções logísticas para o setor de saúde, deu um passo importante em sua estratégia de sustentabilidade ao ingressar no mercado livre de energia em 2024. Com a iniciativa, a companhia busca garantir que 100% de seus centros de distribuição (CDs) e escritórios operem exclusivamente com energia renovável até 2030, alinhando seus negócios a práticas de responsabilidade socioambiental e eficiência energética.
Atualmente, 37% das unidades do Grupo Elfa já operam integralmente com energia de fontes renováveis, como solar e eólica. Dentre essas unidades destacam-se os CDs de Goiânia (GO) e Cuiabá (MT), além da unidade Surya Dental, localizada em Maringá (PR). A meta da empresa é encerrar 2025 com 76% de suas operações migradas para matrizes sustentáveis, o que equivale a, pelo menos, outras 25 unidades em funcionamento no novo modelo energético.
Geração distribuída e expansão contínua
Parte das operações do Grupo Elfa também se beneficia da geração distribuída, como as unidades localizadas em Belo Horizonte (MG) – tanto no escritório da Elfa quanto na Delivery Agilfarma –, reforçando a estratégia de descentralização e sustentabilidade da matriz energética.
Segundo Rany Alves, coordenadora de ESG e Cultura do Grupo Elfa, a iniciativa vai além da eficiência econômica: “Pretendemos atingir um patamar de referência em geração de energia limpa no setor, fomentando a redução de gases de efeito estufa. A adesão a uma matriz mais limpa representa não apenas um diferencial competitivo, mas também um passo significativo para alcançarmos nosso compromisso de consumir 100% de energia renovável até 2030”, destaca.
Resultados financeiros e desafios da migração
Além dos benefícios ambientais, a mudança para o mercado livre de energia já vem proporcionando ganhos financeiros expressivos. Algumas unidades alcançaram uma economia de até 37% nos custos de energia elétrica no último trimestre de 2024. A projeção para 2025 é de uma redução média de 25% nas despesas de energia, considerando o consumo anual de kWh das unidades migradas.
Apesar dos avanços, o processo de migração energética enfrenta desafios relevantes. Rany Alves aponta obstáculos como a burocracia, a necessidade de compreensão aprofundada sobre as particularidades de cada matriz energética e a dificuldade de implementação de fontes renováveis em imóveis locados ou em instalações prediais que não são de propriedade da empresa.
“Buscamos o pioneirismo no segmento logístico em saúde no Brasil. A empresa carrega o compromisso de atuar pelo bem-estar, não apenas de seus colaboradores e clientes, mas de toda a sociedade. Fomentar ações que preservem o meio ambiente está na nossa essência, bem como estimular eficiência em toda nossa cadeia produtiva”, ressalta Rany.
Sustentabilidade integrada ao modelo de negócios
A entrada no mercado livre de energia integra um conjunto de iniciativas de responsabilidade ambiental do Grupo Elfa, como o projeto Frota Verde, que busca reduzir as emissões de carbono em suas operações logísticas.
Ao investir na migração para fontes renováveis e na otimização do consumo de energia, a companhia reafirma seu compromisso com práticas ESG (ambientais, sociais e de governança) e se posiciona como referência em eficiência energética no setor de saúde.
Em um cenário global em que a sustentabilidade se torna fator crítico para a competitividade empresarial, o Grupo Elfa avança na construção de uma operação mais limpa, econômica e socialmente responsável, contribuindo para um futuro mais sustentável e resiliente.