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ANEEL aprova redução nas tarifas da Neoenergia Cosern e beneficia mais de 1,6 milhão de unidades no RN

ANEEL aprova redução nas tarifas da Neoenergia Cosern e beneficia mais de 1,6 milhão de unidades no RN

Reajuste tarifário aprovado pela agência reguladora traz alívio para consumidores potiguares e reflete equilíbrio financeiro do setor de distribuição

Em decisão unânime, a diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou, nesta terça-feira (15/4), o reajuste tarifário anual da Neoenergia Cosern, distribuidora que atende aproximadamente 1,61 milhão de unidades consumidoras em 167 municípios do Rio Grande do Norte. O novo valor entra em vigor a partir do dia 22 de abril de 2025 e contempla reduções nas tarifas de energia para todas as classes de consumo.

A medida é parte do calendário regulatório anual e reflete o desempenho operacional da concessionária, além de atualizações nos custos que compõem a tarifa, como transporte de energia, aquisição junto a geradoras e encargos setoriais. Segundo a ANEEL, o ajuste tarifário para a Neoenergia Cosern resultará em um efeito médio de -0,32% para os consumidores finais.

Redução nas contas: índices detalhados

Os índices aprovados resultaram em uma redução média global de 0,32% nas tarifas para os consumidores. Especificamente, os consumidores residenciais da classe B1 terão uma diminuição de 0,49%. Para as unidades atendidas em baixa tensão, a redução média será de 0,33%, enquanto os consumidores em alta tensão contarão com uma queda tarifária de 0,30%.

A classe residencial, que representa a maior parcela de consumidores, foi beneficiada com a maior redução percentual entre os segmentos atendidos. A baixa tensão, que engloba ainda consumidores rurais, comerciais, industriais e de iluminação pública, também registrou queda média, proporcionando alívio significativo para diferentes perfis de usuários.

Fatores que influenciaram a redução tarifária

De acordo com a ANEEL, a redução tarifária se deve, principalmente, à recomposição de componentes financeiros, como créditos ou débitos acumulados no último ciclo tarifário, e ao ajuste nos custos de transporte de energia.

O processo de revisão tarifária também considera variações na inflação, encargos setoriais (como CDE e Proinfa), e custos com compra de energia. No caso da Cosern, o impacto positivo dos componentes financeiros foi suficiente para amenizar os efeitos de outras pressões sobre o custo da energia.

A metodologia segue parâmetros regulatórios padronizados e visa assegurar a modicidade tarifária, princípio que busca equilibrar a viabilidade econômica das concessionárias com preços justos aos consumidores.

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