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Neoenergia acelera na transição energética e registra alta de 22,7% na geração elétrica no primeiro trimestre de 2025

Neoenergia acelera na transição energética e registra alta de 22,7% na geração elétrica no primeiro trimestre de 2025

Com desempenho robusto em fontes hídricas e eólicas, empresa reafirma protagonismo na matriz energética limpa e resiliente do Brasil

A Neoenergia S.A. divulgou os dados operacionais referentes ao primeiro trimestre de 2025 (1T25), consolidando avanços expressivos na geração de energia elétrica. De acordo com o documento operacional divulgado pela companhia, o volume total de energia gerado atingiu 3.849 GWh — um salto de 22,7% em relação ao mesmo período de 2024 — impulsionado por melhores condições hidrológicas e eólicas.

A geração hídrica foi o principal destaque do trimestre, com alta de 25,2% (2.801 GWh), seguida pelo crescimento da geração eólica, que avançou 26,3% (979 GWh). Esses resultados reforçam o compromisso da Neoenergia com o fortalecimento de uma matriz energética baseada em fontes limpas e sustentáveis, alinhada às diretrizes da descarbonização global e da segurança energética nacional.

Apesar do crescimento robusto das fontes renováveis, a geração solar apresentou uma retração de 15% (55 GWh), reflexo de menor recurso solar no período. Já a geração térmica, representada pela UTE Termopernambuco, teve queda de 75,4%, produzindo apenas 15 GWh — comportamento compatível com a menor necessidade de despacho térmico diante da predominância de renováveis no sistema.

Distribuição resiliente em cenário de transformação

No segmento de distribuição, a Neoenergia também reportou evolução positiva. A energia injetada totalizou 22.903 GWh, representando um aumento de 3,6% em relação ao 1T24. A energia distribuída, já considerada a compensação com geração distribuída (GD), teve alta de 2,3%, alcançando 19.354 GWh.

Mesmo diante das migrações de consumidores para sistemas de GD — movimento intensificado pela nova regulação pós-Law 14.300/2022 — o mercado ajustado demonstrou resiliência. Os dados da Neoenergia Coelba e Cosern, por exemplo, apontam crescimento de 4,3% e 4,4%, respectivamente, nas classes residencial e industrial.

A GD teve papel relevante: 724 GWh foram injetados diretamente e 1.624 GWh foram compensados no trimestre. Isso demonstra a consolidação da geração descentralizada como tendência estrutural no consumo de energia no Brasil.

Capacidade instalada e investimentos

A capacidade instalada total da companhia atingiu 4.412 MW no trimestre. Desse total, 2.159 MW estão em usinas hidrelétricas, 1.554 MW em parques eólicos, 149 MWp em plantas solares e 550 MW na UTE Termopernambuco. A diversificação da matriz reafirma a estratégia da Neoenergia de expansão com foco em segurança energética e sustentabilidade.

A companhia também reforçou seu comprometimento com a modernização da infraestrutura, digitalização e inteligência operacional, pontos considerados cruciais para garantir eficiência em um cenário de transição energética acelerada.

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