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Brasil bate recorde na venda de gás natural e avança na segurança energética

Brasil bate recorde na venda de gás natural e avança na segurança energética

Comercialização da União triplica em janeiro, impulsionada pela produção no pré-sal e pela nova infraestrutura de escoamento

O Brasil registrou, em janeiro de 2025, um recorde histórico na comercialização de gás natural pela União, alcançando a marca de 436 mil metros cúbicos por dia. O volume representa quase o triplo da média diária registrada em 2024, que foi de 157 mil metros cúbicos, e reflete a estratégia do Ministério de Minas e Energia (MME) para potencializar a produção e comercialização do insumo.

O crescimento expressivo foi impulsionado por dois fatores principais: o aumento da participação da União na produção do campo de Sépia e a entrada em operação da Rota 3, uma infraestrutura crucial que conecta o pré-sal da Bacia de Santos ao Complexo de Energias Boaventura, em Itaboraí (RJ).

Para viabilizar essas transações, a Pré-Sal Petróleo (PPSA) – empresa pública vinculada ao MME e responsável pela gestão do contrato de partilha de produção – firmou seis contratos com a Petrobras, reforçando o papel do governo na monetização dos recursos do pré-sal.

Nova infraestrutura e políticas estratégicas impulsionam o mercado de gás

O aumento na comercialização de gás natural é resultado direto de uma política energética focada na eficiência e na segurança do abastecimento. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, celebrou os resultados e reforçou o compromisso do governo em otimizar a gestão dos recursos naturais.

“Esse resultado demonstra que a estratégia do governo federal para otimizar os recursos do pré-sal está no caminho certo. A comercialização recorde do gás natural da União reforça nosso compromisso com a segurança energética e o desenvolvimento do país”, destacou o ministro.

O campo de Sépia, um dos mais produtivos do pré-sal, teve um papel fundamental no aumento da produção destinada à União. A Rota 3, por sua vez, trouxe um diferencial estrutural ao conectar diretamente a produção da Bacia de Santos ao Complexo de Energias Boaventura, ampliando a capacidade de processamento do gás natural e garantindo mais competitividade no mercado.

Além da ampliação da infraestrutura, a PPSA vem desempenhando um papel estratégico na maximização dos resultados econômicos para o país. Sob orientação do MME, a empresa tem aprimorado a gestão dos contratos de partilha de produção e dos acordos de individualização, garantindo que o gás da União seja comercializado de maneira eficiente e rentável.

Brasil avança na abertura e dinamização do mercado de gás natural

Outro ponto relevante dessa estratégia é a integração do mercado de gás natural ao setor energético brasileiro. O MME tem incentivado a ampliação da infraestrutura de escoamento e processamento do gás, garantindo mais competitividade e eficiência nas transações.

Um dos avanços mais significativos nesse processo foi a autorização para que a PPSA comercialize o gás natural da União na saída do Sistema Integrado de Escoamento (SIE). Com essa medida, as condições de venda se tornaram mais favoráveis, atraindo novos investidores e contribuindo para a diversificação da oferta no setor.

A expectativa do governo é que a expansão da comercialização do gás natural reduza custos para a indústria, estimule novos investimentos e fortaleça a transição energética. A maior oferta de gás natural também abre caminho para a substituição de fontes mais poluentes na matriz energética, como o diesel e o óleo combustível, contribuindo para um setor mais sustentável e competitivo.

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