Companhia aguarda definição de substituto para o Conselho de Administração e reforça compromisso com governança corporativa
A Petrobras anunciou, nesta quinta-feira (21), a renúncia do conselheiro de administração Marcelo Gasparino da Silva, com efeitos a partir de 20 de março de 2025 ou até a nomeação de um substituto pelo Conselho de Administração da companhia.
A saída de Gasparino ocorre em um momento estratégico para a estatal, que já tem uma Assembleia Geral de Acionistas prevista para o dia 16 de abril de 2025. Segundo a Petrobras, caso um novo conselheiro seja nomeado antes dessa data, a empresa informará o mercado conforme os ritos de governança e integridade corporativa.
Sucessão no Conselho: como funciona?
De acordo com o artigo 150 da Lei 6.404/76 e o artigo 25 do Estatuto Social da Petrobras, em casos de vacância no Conselho de Administração, a companhia pode nomear um substituto interino até que a nova escolha seja referendada em Assembleia Geral.
O nome do sucessor de Gasparino ainda não foi divulgado, mas a definição pode acontecer antes da reunião dos acionistas em abril. A escolha do novo integrante do conselho é crucial, pois influencia a condução estratégica da companhia, especialmente diante dos desafios do setor energético.
Mudanças e desafios para a Petrobras
A renúncia de Marcelo Gasparino ocorre em um período de movimentações importantes dentro da Petrobras. A companhia vem passando por ajustes na governança e revisão de sua estratégia para os próximos anos, com foco em energia renovável, transição energética e exploração de novas oportunidades no mercado de petróleo e gás.
A decisão do futuro conselheiro será acompanhada de perto pelo mercado, já que o Conselho de Administração desempenha um papel fundamental na definição das diretrizes da Petrobras, impactando diretamente seus acionistas e investidores.
Compromisso com transparência
A Petrobras reforçou seu compromisso com a transparência e assegurou que manterá o mercado informado sobre qualquer nova decisão relacionada à sucessão no Conselho de Administração.
“A governança corporativa segue sendo um pilar fundamental para a companhia, e qualquer movimentação será realizada dentro das normas estabelecidas”, afirmou a empresa.
Nos próximos dias, os investidores e analistas estarão atentos à definição do substituto de Gasparino, que poderá influenciar as direções estratégicas da estatal.