Venda de 13 ativos de geração para Electra Hydra/Intrepid faz parte da estratégia de focar em projetos de maior porte e otimizar recursos operacionais.
A Copel Geração e Transmissão (Copel GT), subsidiária integral da Copel, celebrou um Contrato de Compra e Venda de Ações (CCVA) com a Electra Hydra/Intrepid, marcando o desinvestimento de 13 ativos de geração de pequeno porte. O portfólio desinvestido soma 118,7 MW de capacidade instalada e resultará em um valor total de R$ 450,5 milhões, sujeito à correção pelo IPCA a partir de março de 2025 até a data de fechamento da transação.
O acordo inclui ainda a transferência de uma dívida de R$ 21,4 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), reforçando o compromisso da Copel com a otimização de seus recursos.
Estratégia de Foco em Ativos de Maior Porte
O desinvestimento faz parte de uma reestruturação estratégica da Copel, que visa concentrar seus esforços e capital em ativos de maior porte, considerados mais alinhados às metas de crescimento e rentabilidade da companhia.
Segundo o comunicado oficial, essa movimentação proporcionará:
- Melhoria na eficiência operacional, com a reorientação de recursos para projetos prioritários.
- Reaproveitamento da equipe técnica em empreendimentos mais relevantes, garantindo a continuidade do uso de profissionais qualificados e já treinados.
- Otimização da alocação de capital, fortalecendo a competitividade da Copel no mercado de energia.
Próximos Passos e Aprovações Necessárias
A conclusão da transação ainda depende de condições habituais para operações deste tipo, incluindo a aprovação dos órgãos reguladores competentes.
“A venda desses ativos permite à Copel maximizar o retorno sobre seus investimentos e manter o foco em projetos de maior escala, que são mais estratégicos para os objetivos da empresa”, destaca o comunicado.
Sobre os Ativos Desinvestidos
Os ativos de pequeno porte incluídos na transação são parte do portfólio da Copel GeT e possuem uma capacidade total de geração de 118,7 MW. A escolha de desinvestir nesses empreendimentos reflete a busca por maior eficiência econômica e operacional, sem comprometer a presença estratégica da Copel no mercado de geração e transmissão de energia.