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Brasil e China: Aliança Estratégica Rumo ao Futuro da Energia Solar e Hidrogênio Verde

Energia Solar e Hidrogênio verde

Brasil e China se unem em um evento histórico para promover o desenvolvimento da energia solar e hidrogênio verde, visando fortalecer o mercado bilateral e ampliar investimentos nos dois países.

Na próxima quinta-feira, empresários brasileiros e chineses estarão reunidos em São Paulo para discutir estratégias de fortalecimento do mercado bilateral de energia entre Brasil e China. O evento, promovido pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) em parceria com a Associação da Indústria Fotovoltaica da China (China Photovoltaic Industry Association – CPIA), ApexBrasil, Governo Federal do Brasil e Governo da China, busca ampliar os negócios nas áreas de energia solar, armazenamento e hidrogênio verde.

A reunião, que acontecerá na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), é a primeira do gênero a ser realizada no Brasil, com a edição anterior tendo ocorrido em Shanghai, China, em 2023. Este encontro é parte das iniciativas previstas no acordo de cooperação assinado em 2022 entre a Absolar e a CPIA, que tem como objetivo promover o desenvolvimento conjunto de tecnologias e projetos em energia renovável.

Durante o evento, representantes das entidades, dos governos brasileiro e chinês e do setor privado fotovoltaico discutirão as perspectivas de desenvolvimento de novos negócios e a atração de mais investimentos no Brasil. O encontro também abordará o intercâmbio tecnológico entre os dois países, destacando as oportunidades de cooperação em áreas técnica e tecnológica para fortalecer o setor solar no comércio bilateral.

O CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, destacou a importância do evento como um passo crucial para aproximar os setores, mercados e empreendedores brasileiros e chineses. “Brasil e China são considerados dois dos principais ecossistemas de energia solar fotovoltaica do mundo. A colaboração entre Absolar e CPIA é cada vez mais central para o intercâmbio de informações e experiências, o compartilhamento de boas práticas e políticas de sucesso, bem como a construção de pontes entre os setores solares do Brasil e da China”, afirmou Sauaia.

Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar, enfatizou o potencial de crescimento e desenvolvimento que a parceria pode proporcionar. “O grande propósito da relação bilateral é proporcionar um ambiente cada vez mais favorável ao desenvolvimento de novos negócios, dentro de um espaço de mais sinergias em prol do crescimento da energia solar em seus mercados. A China é referência mundial no desenvolvimento da tecnologia solar fotovoltaica e a fonte solar possui um potencial imenso de geração de emprego verde e renda, atração de investimentos e proteção do meio ambiente”, concluiu Koloszuk.

A programação do evento contará com palestras focadas em iniciativas governamentais e oportunidades de cooperação. Especialistas discutirão desde as políticas públicas até as últimas inovações tecnológicas, visando fortalecer o desenvolvimento do setor solar. A tradução simultânea para português e mandarim garantirá que todos os participantes possam acompanhar as discussões de forma integral, promovendo um diálogo mais inclusivo e produtivo.

A importância deste encontro não pode ser subestimada. Em um momento em que o mundo busca soluções sustentáveis para a crise climática, a colaboração entre Brasil e China no setor de energia renovável destaca-se como um exemplo de cooperação internacional em prol de um futuro mais verde. Ambos os países têm muito a ganhar com a troca de conhecimentos e tecnologias, podendo, juntos, liderar a transição global para uma matriz energética mais limpa e eficiente.

Os resultados esperados deste evento incluem a assinatura de novos acordos de cooperação, o anúncio de investimentos bilaterais e o fortalecimento das relações comerciais entre os dois países. Com a energia solar e o hidrogênio verde no centro das discussões, Brasil e China demonstram seu compromisso com a sustentabilidade e o desenvolvimento econômico sustentável.

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