Encontro foca em biocombustíveis, hidrogênio de baixo carbono e regulamentação de emissões de carbono na aviação civil
O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, se reuniu nesta quarta-feira com representantes da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil) para discutir a ampliação da cooperação entre Brasil e Estados Unidos nas áreas de competitividade, sustentabilidade, comércio internacional e investimentos. O encontro destacou a importância da colaboração público-privada para avançar em temas de interesse comum, como combustíveis e hidrogênio de baixo carbono.
Durante a reunião, Silveira enfatizou a disposição do Brasil em fortalecer a parceria com os EUA, um relacionamento que já dura 200 anos. Ele destacou a liderança conjunta dos dois países na produção mundial de biocombustíveis, afirmando que “não há saída fora do diálogo permanente entre política pública, regulação e setor privado para avançarmos nas áreas em que compartilhamos interesses.”
Os executivos da Amcham Brasil apresentaram propostas para intensificar o diálogo público-privado, visando a adoção de medidas que promovam a aceleração e implementação de tecnologias de hidrogênio de baixo carbono. Entre as iniciativas discutidas, estavam a criação de um marco regulatório para regulamentar as emissões de carbono na aviação civil e outras estratégias sustentáveis.
Abrão Neto, CEO da Amcham Brasil, elogiou os esforços do ministro Silveira e destacou a relevância da proposta do presidente Lula ao presidente Biden sobre a criação de uma parceria de energia limpa. “A proposta de se criar uma parceria de energia limpa é um diferencial, tanto em nível político quanto no âmbito de economia global,” afirmou Neto. “Estamos bem alinhados e saímos daqui encorajados com toda a sua liderança e o nosso entendimento em acreditar muito nessa agenda,” completou.
Este encontro marca um passo significativo na busca por soluções sustentáveis e inovadoras que possam beneficiar ambos os países, promovendo a competitividade e a sustentabilidade no cenário global. A continuidade desse diálogo é fundamental para o desenvolvimento de políticas eficazes e a implementação de tecnologias que contribuam para a preservação ambiental e o crescimento econômico.