Usina reafirma posição como líder global em energia limpa e renovável, iluminando o mundo por 43 dias
Na madrugada de domingo, 10 de março, a usina de Itaipu, referência mundial em energia limpa e renovável, atingiu um marco histórico ao alcançar a marca de 3 bilhões de megawatts-hora (MWh) acumulados desde o início de sua operação em maio de 1984. Este volume de energia seria suficiente para iluminar o mundo por 43 dias consecutivos. Na manhã seguinte, por volta das 7 horas, o volume produzido já ultrapassava 3.000.228.145 MWh.
O diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, expressou sua satisfação com essa conquista, enfatizando o papel fundamental de todos os colaboradores da empresa. “Quero parabenizar cada empregado, cada empregada, terceirizado e terceirizada que contribuíram do seu jeito para chegar a esse número que é fantástico, mas é coletivo”, afirmou Verri.
Para o diretor técnico executivo, Renato Sacramento, os 3 bilhões de MWh consolidam Itaipu como líder mundial de energia, destacando o trabalho conjunto e dedicado de brasileiros e paraguaios que tornaram esse feito possível.
A magnitude desse marco é ainda mais evidente quando comparada com outras medidas. Os 3 bilhões de MWh seriam suficientes para abastecer o Brasil por quase 6 anos, o Paraguai por mais de 2 séculos e o estado de São Paulo por mais de 21 anos. Além disso, essa quantidade de energia poderia iluminar por um ano inteiro mais de 5 mil cidades do porte de Foz do Iguaçu.
A jornada até esse recorde foi marcada por marcos significativos. Foram 17 anos para atingir o primeiro bilhão de MWh, em 2001, durante uma crise energética no Brasil. Onze anos e 2 meses depois, alcançou-se o segundo bilhão, e agora, após outros 11 anos e 7 meses, Itaipu celebra os 3 bilhões de MWh produzidos.
Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potência instalada, Itaipu é uma potência na geração de energia limpa e renovável, contribuindo significativamente para o suprimento de eletricidade tanto do Brasil quanto do Paraguai. Em 2023, a usina foi responsável por cerca de 10% do suprimento de eletricidade do Brasil e 88% do Paraguai, destacando seu papel vital na matriz energética da região.
