Essa expansão marca a entrada da empresa no setor de energia solar e consolida sua expansão no Brasil
A Statkraft anuncia a aprovação interna para a construção do projeto Brasil Solar Híbrido. Essa iniciativa marca a entrada oficial da empresa no setor de energia solar e destaca-se pela inovação ao incorporar o uso de baterias em seu funcionamento.
Aprovando a construção de dois projetos – VSE Solar Híbrido e MdC Solar Híbrido – a Statkraft conectará essas instalações ao Complexo Eólico Ventos de Santa Eugênia e ao Morro do Cruzeiro, respectivamente. Juntos, esses projetos terão uma capacidade impressionante de 228 MWac. A empresa utilizará, pela primeira vez no grupo, a tecnologia BESS, que compartilha o mesmo ponto de conexão entre a energia eólica e solar.
O Complexo Eólico Ventos de Santa Eugênia, o maior empreendimento do Grupo fora da Europa, está em fase final de construção na Bahia. Com 14 parques eólicos e um investimento de R$ 2,8 bilhões, ele produzirá 2.300 Gigawatt-hora (GWh) de energia renovável anualmente, o suficiente para abastecer 1,17 milhão de residências brasileiras. O complexo já iniciou sua operação comercial parcial no início de 2023.
Além disso, a Statkraft está desenvolvendo o complexo eólico greenfield Morro do Cruzeiro, também na Bahia, composto por dois projetos eólicos. Com 79,8 MW de capacidade instalada e 14 turbinas, o complexo prevê gerar 386 GWh de energia renovável anualmente, atendendo mais de 190 mil residências.
Fernando De Lapuerta, CEO e diretor-presidente da Statkraft, destaca a importância dessa decisão para a empresa: “O início do projeto reflete a consolidação do nosso planejamento estratégico alinhado com a nossa missão de acelerar a transição energética. Dessa forma, vamos começar 2024 com um portfólio ainda mais robusto, integrando três tecnologias dentro de um mesmo complexo.”
Com a construção programada para o primeiro semestre do próximo ano, a expectativa é que os projetos entrem em operação em 2025.
A empresa obteve a aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em abril para a implantação desses projetos solares, alinhando-se à regulamentação para usinas híbridas. Esses projetos se beneficiarão da complementaridade entre suas centrais geradoras de energia eólica e solar, contribuindo para o avanço da matriz energética sustentável no Brasil.